Contra a “Reforma da Previdência” do Governo Dilma. Mobilização já! Todos às ruas!
As Centrais Sindicais declaram publicamente que são contrárias à nova “Reforma da Previdência” editada pelo governo Dilma. Além de não concordarem com a forma autoritária com que foi feita, também não concordam com o conteúdo da mesma, que ataca os direitos da classe trabalhadora.
Por isso, no dia 13 de janeiro deste ano (2015), as centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – reunidas na sede nacional da CUT, em São Paulo, debateram e decidiram manifestarem publicamente contra a nova “Reforma da Previdência” feita pelo governo Dilma, na virada do ano. Esse ataque à classe trabalhadora veio em forma de Medidas Provisórias (MP 664 e MP 665) que foram publicadas no dia 30 de dezembro de 2014.
As centrais demonstraram que são contra a forma autoritária com que o governo Dilma editou essas MPs e também contra o seu conteúdo que atacam direitos e conquistas da classe trabalhadora:
“As Centrais Sindicais condenam não só o método utilizado pelo Governo Federal, que antes havia se comprometido a dialogar previamente eventuais medidas que afetassem a classe trabalhadora, de anunciar de forma unilateral as MPs 664 e 665, bem como o conteúdo dessas medidas, que vão na contramão do compromisso com a manutenção dos direitos trabalhistas”.
Dada a situação a centrais decidiram por unanimidade exigir a revogação dessas MPs, reafirmando a defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora.
De forma correta, as centrais têm o entendimento que essas MPs vão na contra-mão da política de redução das desigualdades sociais:
“Desta maneira, as Centrais Sindicais entendem que as alterações propostas pelas MPs terão efeito negativo na política de redução das desigualdades sociais, bandeira histórica da classe trabalhadora”.
As centrais aproveitaram o momento para exigirem uma solução imediata para os trabalhadores das empreiteiras da Petrobrás e defenderem o combate à corrupção e que os desvios dos recursos da empresa sejam apurados e os criminosos sejam julgados e punidos.
Ao final, as centrais sindicais decidiram fazer a convocação de toda sua militância para mobilizarem suas bases e irem para as ruas de todo o país no próximo dia 28 de janeiro, DIA NACIONAL DE LUTAS POR EMPREGO E DIREITOS.
Além disso, convocam também todas as suas entidades orgânicas e filiadas, de todas as categorias e ramos que compõem as seis centrais reunidas, a participarem ativamente da 9ª MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA, prevista para 26 de FEVEREIRO, em São Paulo.