Mobilização Nacional: Rumo à GREVE GERAL!
As centrais sindicais estão convocando uma mobilização nacional para o dia 22/11, para barrar a Reforma da Previdência. Uma medida acertada e que retoma a luta em defesa da aposentadoria.
A Reforma da Previdência é mais um dos ataques desferidos pelos golpistas contra a classe trabalhadora e a proposta do governo ilegítimo do semifascista Bolsonaro é pior que a do golpista Temer. Além disso, temos que analisar que estaremos enfrentando um governo e um Congresso mais conservadores.
Essa mobilização do dia 22/11 é importante no sentido de dar o sinal de partida para a luta da classe trabalhadora. Será uma luta muito dura e por isso mesmo precisa ser bem organizada. Não adianta apenas a nota no site das centrais, precisamos de ação das direções sindicais no sentido de mobilizarem e organizarem suas bases para um confronto maior.
Essa não é apenas uma luta em defesa da Previdência Pública, é a luta contra a continuidade do golpe e seu governo eleito nas eleições fraudadas. Temos que deixar claro que não reconhecemos a legitimidade do governo Bolsonaro, bem como exigimos a liberdade de Lula e de todos os presos políticos vítimas do golpe.
Estamos diante de uma luta grandiosa na qual enfrentaremos os desmandos do governo ilegítimo de Bolsonaro como também lutaremos pela liberdade de Lula e dos demais presos políticos. Precisamos que as centrais façam com que as direções de seus sindicatos se dirijam às suas bases para esclarecer sobre as lutas a seguir e organizar os Comitês de Resistência nos locais de trabalho e nos bairros operários. Assim, a classe trabalhadora se mobilizará de forma organizada para deflagrar a GREVE GERAL que derrotará não apenas a proposta de Reforma da Previdência, mas o governo ilegítimo de Bolsonaro.
- Nenhum direito a menos!
- Contra a Reforma da Previdência!
- Lula Livre Já! Liberdade para todos os presos políticos!
- Greve Geral para derrotar Bolsonaro!
Liga Socialista
Vejam abaixo a convocação da CUT para a mobilização do dia 22/11:
Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência e da Seguridade Social
CUT e centrais mobilizam suas bases para atos em defesa da Previdência no dia 22 de Novembro
A mobilização faz parte da campanha permanente em defesa da aposentadoria lançada pelas entidades este mês.
A CUT e outras oito centrais sindicais do Brasil estão mobilizando suas bases para garantir ampla participação da classe trabalhadora do país nos atos em defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência que o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), já disse várias vezes que pretende fazer.
A reforma de Bolsonaro tende a pior do que a que o golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB) não conseguiu aprovar por pressão da classe trabalhadora que fez a maior greve da história do país, em abril do ano passado e conseguiu barrar a aprovação do projeto de lei. A equipe dele quer implementar o modelo de capitalização da previdência que levou os trabalhadores e trabalhadoras chilenos à miséria, muitos não conseguiram se aposentar.
22/11 - Dia Nacional de Mobilização
A primeira manifestação da CUT e demais centrais contra o fim da aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros será na próxima quinta-feira (22), quando será realizado o Dia Nacional de Mobilização, que terá protestos, panfletagem de materiais, diálogo nas ruas com a população e assembleias nos locais de trabalho.
Na reunião da Direção Executiva da CUT, realizada no último dia 9, os dirigentes reafirmaram que a linha de ação desenvolvida em 2017 na campanha em defesa da Previdência pública, solidária e universal é a mesma que deve ser adotada para impedir as reformas que o futuro governo quer fazer.
Para a CUT, trata-se da defesa do sistema de Seguridade Social, conquistado em 1988, como resultado de décadas de luta e que comprovadamente não é deficitário, como alega o atual governo e a equipe de transição do próximo.
Por isso, a CUT orientou todas as entidades sindicais filiadas a organizarem atos massivos e unitários no dia 22 de novembro, em todas as capitais do país, em defesa da Previdência.
Além disso, as entidades CUTistas vão retomar a campanha nacional em defesa da Previdência, cuja eficácia foi comprovada no primeiro semestre de 2017 e que tem como eixos:
· A criação de Comitês Populares em cada cidade, envolvendo os sindicatos, os movimentos sociais e as prefeituras num amplo processo de debate e mobilização contra a reforma da previdência;
· A pressão, na base eleitoral dos deputados federais, para que votem contra a reforma;
· A divulgação e material de propaganda, por meio de panfletagens em áreas de maior circulação e pessoas (praças, estação de metrô, terminais de ônibus) e de envio de mensagens nas redes sociais.